Arquétipos
- I Love Oleos
- 2 de jun. de 2021
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Jung define os arquétipos como as imagens e padrões de comportamento que têm significados universais e se repetem nos humanos desde os nossos primeiros antepassados.
Por isso eles são vistos e reproduzidos em sonhos, nas mitologias, histórias, e atualmente em propagandas e filmes também.
Esses arquétipos são tendências inatas que vivem no nosso inconsciente, e são passados biologicamente de geração em geração. Eles simbolizam e impulsionam os desejos e objetivos da Humanidade, e todos têm características e personalidades próprias.
Todos temos potencialidades para despertar incontáveis arquétipos, mas para isso precisamos passar por situações ou experiências relacionados a eles. O nosso consciente pode influenciar o modo como os expressamos.
Carl Jung identificou um grande número de arquétipos, e diz que a sua quantidade pode ser infinita. Porém alguns deles se desenvolveram mais, a ponto de serem categorizados, como é o caso dos seguintes arquétipos.
Persona
A persona é a face que apresentamos ao mundo, abrangendo os aspectos da nossa personalidade que mostramos aos amigos, familiares, no trabalho, socialmente.
Ela obedece exigências sociais para que possamos nos encaixar melhor na sociedade, e por isso não revela quem somos realmente.
Sombra
São as partes de nós que nos recusamos a reconhecer, que tentamos esconder dos outros e até de nós mesmos, sendo o oposto da luz.
Pode ser considerada como o nosso lado mais animal (submerso), mas para Jung, é necessário reconhecer as nossas sombras para sermos inteiros.
Anima e Animus
A Anima e o Animus são a imagem espelhada do nosso sexo biológico.
Devido aos séculos de convivência, cada sexo manifesta determinadas atitudes e comportamentos do outro. Assim, a psique do homem contém aspectos femininos, que seria o arquétipo da anima e representa o lado emocional.
Enquanto isso, a mulher contém aspectos masculinos - o arquétipo do Animus, que representa o lado racional e é resultado das experiências de todas as mulheres com seus pais, parceiros e filhos ao longo da história.
Por exemplo para muitos homens, é ainda mais difícil reconhecer sua Anima.
Grande Mãe
Esse arquétipo abarca os aspectos positivos e negativos da figura materna, representa a fertilidade e o poder da vida, que pode ser destrutiva e controladora.
O arquétipo da Grande Mãe é visto em praticamente todas as culturas, lendas e histórias, que mostram-na como sendo capaz de criar e destruir.
Herói
Este arquétipo é muito comum em mitologias, e comovemos-nos com as suas histórias pois elas conversam com essa imagem que há em nós.
O herói quase sempre aparece em uma saga, podendo vencer em seus objetivos ou sendo subjugado.
Velho Sábio
O Velho Sábio é o arquétipo que representa a sabedoria, o significado sobre os mistérios da vida. Esse arquétipo faz-nos buscar conhecimento, e também nos leva a procurar por líderes.
Self (eu)
O Self é a nossa tendência de buscar o autoconhecimento, a perfeição e o equilíbrio.
Ele proporciona o nosso senso de unidade, ligando todos os nossos arquétipos, o consciente e inconsciente, e nos leva em busca do nosso objetivo final, que seria alcançar um estado de auto-realização. Jung chama esse processo de principio de individualização.
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