O caminho feito por ti!

Fisicamente, a Lua rege os seios, os ovários, o ciclo menstrual e o estômago. Logo,

podemos dizer que os corpos femininos são lunares. Também rege hábitos, a memória e

a ancestralidade da nossa família. A Lua rege as emoções (as águas), e também o

inconsciente, o que nos deixa suscetíveis a ciclos físicos e emocionais parecidos com as fases

lunares. Profundos processos emocionais e mentais acompanham as mudanças ocorridas

no corpo feminino.

Quando as mulheres, mesmo que inconscientes e influenciadas pela cultura moderna, nos

distanciamos da nossa intimidade, fragmentamos nós mesmas, fugindo dos sentimentos e

ignoramos a intuição. Sim, porque eles se tornam pouco familiares e ameaçadores.

Sentimos medo de olhar para dentro, por insegurança de mergulhar no desconhecido.

A meditação, principalmente em grupo, nas Luas Nova e Cheia, é uma maneira crucial de

equilibrar e reintegrar o hemisfério lunar. Com frequência, "não temos sucesso" na

meditação porque a abordamos segundo o modelo mental, solar, masculino. Precisamos

de entrar em contacto com o lado lunar ou sentimental do nosso cérebro, e não o lado solar ou mental.

O nosso objectivo é recuperar a força construtiva da Lua. Se pudermos refazer a conexão com

os poderes do nosso lado lunar, podemos ser acarinhadas pelo conhecimento intuitivo e por

uma capacidade de instinto de cuidar de nós próprias e dos outros. Teremos a autocompaixão,

sensibilidade emocional e receptividade. Para fazer isso, devemos principalmente nos cultivar, regar as nossas sementes, deixar crescer as flores na alma, senão terminamos esgotadas, carentes e ressentidas.

A vida que vives, a vida de tua mãe, a vida da mãe dela, e todas as gerações anteriores e posteriores repetem as fases, o tempo todo. Cada vez mais dizer adeus à mãe como aquela que zelou por nós e nos proteger. Devemos cada vez mais recebê-la como outro ser humano, igual a nós com os seus stresses, inseguranças, anseios e necessidades.

Como mulheres adultas que buscam a autonomia e emponderamento feminino,

devemos construir úteros para nós mesmas, ressignificar o nosso feminino, plantar a segurança e aprender quando devemos deixá-los para trás.

Sintoniza-te com a tua natureza e faz crescer em ti o que te traz poder interno só dessa forma consegues ter novas perspectivas nesta caminhada que é a vida!