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Hortelã-Pimenta

  • I Love Oleos
  • 7 de set. de 2020
  • 2 min de leitura

A Hortelã-pimenta (Mentha x piperita) é uma hortelã híbrida obtida do cruzamento (reprodução sexuada - troca genética) entre Mentha aquatica e Mentha spicata . É usada popularmente como descongestionante nasal, antigripal, vermífuga, digestiva e analgésica. Usada como condimento na culinária, bem como em infusões, utilizando as folhas da planta. Possui mentol, substância da classe dos terpenos originalmente extraída do óleo essencial desta espécie.

Esta planta reproduz-se assexuadamente, através das raízes, sem que haja multiplicidade genética, ou seja, os indivíduos são geneticamente iguais entre si, e reproduz-se assexuadamente por meio de sementes, em que existe multiplicidade genética.

Esta espécie é medicinal, e actua em debilidades do estômago, cólicas e vómitos. Do mesmo modo que o alecrim e a cânfora, usa-se para irritações cutâneas e constipações, dores de cabeça e dor de dentes (mastigar a folha). As folhas da hortelã-pimenta em chá (infusão), empregam-se contra a insónia e excitação nervosa. Os talos triturados são eficazes contra picadas de insectos. As folhas frescas em infusão facilitam a digestão. É uma erva verde-intenso e aroma refrescante; é tónica, estimulante e estomacal. Actua sobre os nervos como um sedativo, cura as dores de dentes (uma gota de hortelã-pimenta num algodão sobre a carie), evita pés frios (pondo umas folhas de menta entre os pés e as meias). Devolve o vigor a todos os órgãos, beneficiando os nervos, o coração, o aparelho digestivo (contra náuseas, fadiga, gases, úlceras), fígado e pâncreas. É boa para o aparelho respiratório (tosse, asma, bronquite) e actua nas doenças infecciosas como bactericida e anti-séptico, é anestésica e ao mastigá-Ia cura dores de gengivas e dentes.

Gosta de terrenos drenados, férteis e frescos. As suas folhas são cobertas por grossos pelos que acumulam e segregam as substâncias voláteis odoríficas.

A história da menta remete para uma cena doméstica no Olimpo. Hera, furiosa por ver Zeus, seu marido infiel, cortejar a ninfa Menta, transformou a rival em planta selvagem mas esqueceu-se de a privar do seu cheiro fresco e tentador. Hipócrates e Aristóteles acreditavam erradamente que, nascida de uma ninfa lasciva, a planta era afrodisíaca. Na realidade, é apenas tónica e estimulante. Foram encontradas folhas de menta em sarcófagos no Egipto e é referida como remédio contra os males do estômago no Papiro Ebers, o mais antigo tratado médico conhecido. Cinco séculos antes de Cristo, era prescrita na Babilónia para aliviar dores abdominais e hoje em dia desempenha um papel importante na indústria alimentar. Os Romanos usavam-na para perfumar o vinho, da mesma forma que no mundo árabe se usa para perfumar o chá. Amiga das ideias claras e da lógica, tinha o papel de estimulante para os estudantes aos quais Plínio recomendava que usassem uma coroa de menta entrelaçada.


Óleo essencial peppermint doterra

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